quinta-feira, 12 de julho de 2012

História de Oxóssi

 
 
Rei de Kètu, orixá caçador (Odé), ligado às florestas e à terra virgem e por isso protetor dos animais que nelas moram. Representa a fartura de uma caça sortuda, de uma mesa bem cheia. Alegre, inteligente e jovial; dança segurando o ofá (arco e flecha), que è seu símbolo.
 
Saudação
Okê Arô
 
Cores
Azul celeste
 
Dia
Quinta-feira
 
Símbolo
Arco e flecha
 
Elemento da Natureza
Floresta
 
Animal Sagrado
Coelho e elefante
 
Lenda
A cada ano, após a colheita, o rei de Ijexá, saudava a abundância de alimentos com uma festa, oferecendo inhame, milho e coco. O rei comemorava com sua família e seus súditos, só as feiticeiras não eram convidadas. Furiosas com a desconsideração, enviaram à festa um pássaro gigante que pousou no teto do palácio, encobrindo-o e impedindo que a cerimônia fosse realizada.

O rei mandou chamar os melhores caçadores da cidade. O primeiro tinha vinte flechas. Ele lançou todas elas, mas nenhuma acertou o grande pássaro. Então o rei aborreceu-se e o mandou embora. Um segundo caçador se apresentou, este com quarenta flechas, o fato se repetiu novamente e o rei mandou então prendê-lo.


Bem próximo dali vivia Oxóssi, um jovem que costumava caçar à noite, antes do sol nascer, ele usava apenas uma flecha vermelha. O rei mandou chamá-lo para dar fim no grande pássaro. Sabendo das punições imposta pelo rei aos outros caçadores, a mãe de Oxóssi temendo pela vida do filho, consultou um babalaô, e os obís mostraram que, se fosse feita uma oferenda para as feiticeiras ele teria sucesso.


A oferenda consistia em sacrificar uma galinha. Nesse exato momento, Oxóssi deveria atirar a sua única flecha. E assim o fez, acertando o pássaro bem no peito ferindo-o de morte. O rei agradecido pelo feito, deu ao caçador metade de sua riqueza e a cidade de Keto, “terra dos panos vermelhos”, onde Oxóssi governou até a sua morte, tornando-se depois um Orixá. 

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